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04 de abril de 2017
Armazém do Campo seduz consumidores
Espaço coordenado pela Emater Paraná reúne produção da agroindústria familiar
Ascom/ExpoLondrina
A movimentação intensa no Armazém do Campo, espaço coordenado pela Emater Paraná na Via Rural/ Fazendinha da Expolondrina 2017, confirma o grande potencial a ser explorado pela agroindústria paranaense, especialmente aquela das pequenas propriedades familiares. O interesse demonstrado pelo público é grande, assim como a venda dos produtos e participação nas degustações.
O Armazém do Campo é uma vitrine para a produção de cerca de 50 agroindústrias familiares de 21 municípios do Estado. A comercialização é feita pela Cooperativa de Agricultura Familiar Solidária de Guaraniaçu (Cooafasg).
O sucesso do armazém é resultado de um extenso trabalho realizado pela Emater Paraná, voltado ao fortalecimento do agronegócio familiar. O instituto acompanha e orienta todo o processo produtivo, desde a escolha dos itens a serem cultivados até a colocação do produto no mercado, passando pela assistência técnica e orientação legal.
Terezinha Freire, extensionista da Emater, diz que a participação na Expolondrina permite que o consumidor perceba que esses produtos são diferenciados pela qualidade e pela procedência das matérias-primas. “Aqui temos essa visibilidade”, resume. Uma das principais propostas da extensão da Emater é encurtar esse caminho entre o produtor e o consumidor, assim como o reconhecimento da qualidade dos produtos por parte de quem compra.
Um dos caminhos para isso é a formação de cooperativas de pequenos agroindustriais e a criação de espaços próprios para comercialização da produção. A Cooafasg é um dos exemplos mais bem sucedidos do Paraná. Fundada há 13 anos, a cooperativa tem 170 produtores associados e montou o Celeiro do Agricultor, um mercado físico próprio que pode ser visitado também através das redes sociais.
O agricultor Renato Antonio Dani, cooperado da Cooafasg, explica que a experiência da venda cooperada é muito bem sucedida. No ano passado, a cooperativa faturou R$ 1,5 milhão apenas com a venda direta ao consumidor.
Coordenadora estadual da área de mercados da Emater, Mary Stela Bischof ressalta que a proposta da extensão se baseia no conceito de circuito curto, ou seja, que o caminho entre o produtor e o consumidor seja o mais direto possível. Já existem no Paraná pontos de venda coletiva direta em 26 municípios. Esses pontos são espaços em supermercados, lojas de alimentos e até restaurantes de rodovia, onde há grande fluxo.
O extensionista Joaquim Badia, que atua na região de Londrina, acrescenta que são estimuladas outras formas de comercialização como feiras, fornecimento para escolas e até a criação de sacolões próprios, com preço único.
“Nosso objetivo é resgatar a cultura da produção artesanal no campo e mostrar ao consumidor o grande valor do que é produzido por nossos agricultores”, diz Terezinha Freire. A agroindústria familiar trabalha com matérias-primas próprias e de qualidade, utiliza métodos artesanais , sem agrotóxicos ou conservantes. “São produtos diferenciados”, reforça Mary Stela.
A Emater atende em torno de 1.000 agroindústrias em todo o Estado. Conta com 22 núcleos e cerca de 100 extesionistas ligados diretamente às agroindústrias.
O Armazém do Campo é uma vitrine para a produção de cerca de 50 agroindústrias familiares de 21 municípios do Estado. A comercialização é feita pela Cooperativa de Agricultura Familiar Solidária de Guaraniaçu (Cooafasg).
O sucesso do armazém é resultado de um extenso trabalho realizado pela Emater Paraná, voltado ao fortalecimento do agronegócio familiar. O instituto acompanha e orienta todo o processo produtivo, desde a escolha dos itens a serem cultivados até a colocação do produto no mercado, passando pela assistência técnica e orientação legal.
Terezinha Freire, extensionista da Emater, diz que a participação na Expolondrina permite que o consumidor perceba que esses produtos são diferenciados pela qualidade e pela procedência das matérias-primas. “Aqui temos essa visibilidade”, resume. Uma das principais propostas da extensão da Emater é encurtar esse caminho entre o produtor e o consumidor, assim como o reconhecimento da qualidade dos produtos por parte de quem compra.
Um dos caminhos para isso é a formação de cooperativas de pequenos agroindustriais e a criação de espaços próprios para comercialização da produção. A Cooafasg é um dos exemplos mais bem sucedidos do Paraná. Fundada há 13 anos, a cooperativa tem 170 produtores associados e montou o Celeiro do Agricultor, um mercado físico próprio que pode ser visitado também através das redes sociais.
O agricultor Renato Antonio Dani, cooperado da Cooafasg, explica que a experiência da venda cooperada é muito bem sucedida. No ano passado, a cooperativa faturou R$ 1,5 milhão apenas com a venda direta ao consumidor.
Coordenadora estadual da área de mercados da Emater, Mary Stela Bischof ressalta que a proposta da extensão se baseia no conceito de circuito curto, ou seja, que o caminho entre o produtor e o consumidor seja o mais direto possível. Já existem no Paraná pontos de venda coletiva direta em 26 municípios. Esses pontos são espaços em supermercados, lojas de alimentos e até restaurantes de rodovia, onde há grande fluxo.
O extensionista Joaquim Badia, que atua na região de Londrina, acrescenta que são estimuladas outras formas de comercialização como feiras, fornecimento para escolas e até a criação de sacolões próprios, com preço único.
“Nosso objetivo é resgatar a cultura da produção artesanal no campo e mostrar ao consumidor o grande valor do que é produzido por nossos agricultores”, diz Terezinha Freire. A agroindústria familiar trabalha com matérias-primas próprias e de qualidade, utiliza métodos artesanais , sem agrotóxicos ou conservantes. “São produtos diferenciados”, reforça Mary Stela.
A Emater atende em torno de 1.000 agroindústrias em todo o Estado. Conta com 22 núcleos e cerca de 100 extesionistas ligados diretamente às agroindústrias.