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04 de abril de 2017
Seminário vai mostrar piscicultura como atividade rentável nesta terça
Consumo per-capita de pescados cresce no Brasil, mas demanda ainda é maior que a oferta
Seminário de Aquicultura de 2016
Com o objetivo de difundir e estimular a piscicultura no Brasil, acontece nesta terça-feira (04/04) o 16º Seminário Estadual de Aquicultura, na ExpoLondrina. O evento faz parte da grade de programas técnicos e vai apontar o cenário atual da atividade no Brasil, com números de mercado, novas tecnologias e investimos em tanques.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Ricardo Neukirchner, o evento vai trazer informações e mostrar que a piscicultura é uma atividade rentável quando bem conduzida. “A piscicultura atende todos os produtores, do pequeno ao grande. Hoje, no Brasil, a demanda é maior que a oferta. O peixe consumido aqui é de rio e mar, o que mostra o tanto que temos pela frente, quanto podemos crescer”, diz Neukirchner .
Segundo ele, o consumo per-capita cresce no Brasil e mundialmente, no entanto, o problema é produzir na escala que precisa. No mundo hoje, de cada 2 quilos produzidos, 1 quilo é de cativeiro.
Em 2016, o Paraná produziu 94 mil toneladas de pescados, 80% deste total, representados pela tilápia, variedade que vem se acentuando nos últimos anos. Segundo o engenheiro de Pesca da Emater Luiz Eduardo Guimarães de Sá Barreto, o seminário vai apresentar três palestras. A primeira com o produtor e membro da Peixe BR, Francisco Medeiros, que vai falar sobre mercado da atividade. A pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas, vai abordar toda a cadeia da tilápia no Brasil e, por último, o representante da Emater de Toledo, César Antonio Zilioto, vai apresentar tecnologias e cases do município de Maripá, na região Oeste do Paraná, maior polo produtor de tilápia em tanques escavados do Estado.
A criação de peixes em cativeiro no Brasil está em expansão, mas a atividade exige conhecimento e capital para investimento e custeio. “O produtor precisa de um certo investimento, mas em dois ou três anos sua rentabilidade consegue pagar os investimentos”, diz Luiz Eduardo, acrescentando que existem dois sistemas de produção – os viveiros escavados em terra e os tanques redes. “Os custeios dos tanques redes são mais altos do que o tanque escavado”, complementa.
A intenção da Associação Brasileira de Piscicultura é estimular a atividade, principalmente porque hoje está cada vez mais difundida a questão da saúde do ser humano quando o peixe é incluído no cardápio. Rico em Omega 3, tanto nos peixes mais caros (salmão) quanto nos mais baratos (sardinha).
O Estado do Paraná é dividido em três polos de piscicultura. No polo Oeste estão os viveiros de terra ou tanque de terra; no Polo Norte, os viveiros de terra e tanque rede; e no polo Oeste (litoral) estão as atividades de pesca e captura de peixe, principalmente o camarão.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Ricardo Neukirchner, o evento vai trazer informações e mostrar que a piscicultura é uma atividade rentável quando bem conduzida. “A piscicultura atende todos os produtores, do pequeno ao grande. Hoje, no Brasil, a demanda é maior que a oferta. O peixe consumido aqui é de rio e mar, o que mostra o tanto que temos pela frente, quanto podemos crescer”, diz Neukirchner .
Segundo ele, o consumo per-capita cresce no Brasil e mundialmente, no entanto, o problema é produzir na escala que precisa. No mundo hoje, de cada 2 quilos produzidos, 1 quilo é de cativeiro.
Em 2016, o Paraná produziu 94 mil toneladas de pescados, 80% deste total, representados pela tilápia, variedade que vem se acentuando nos últimos anos. Segundo o engenheiro de Pesca da Emater Luiz Eduardo Guimarães de Sá Barreto, o seminário vai apresentar três palestras. A primeira com o produtor e membro da Peixe BR, Francisco Medeiros, que vai falar sobre mercado da atividade. A pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas, vai abordar toda a cadeia da tilápia no Brasil e, por último, o representante da Emater de Toledo, César Antonio Zilioto, vai apresentar tecnologias e cases do município de Maripá, na região Oeste do Paraná, maior polo produtor de tilápia em tanques escavados do Estado.
A criação de peixes em cativeiro no Brasil está em expansão, mas a atividade exige conhecimento e capital para investimento e custeio. “O produtor precisa de um certo investimento, mas em dois ou três anos sua rentabilidade consegue pagar os investimentos”, diz Luiz Eduardo, acrescentando que existem dois sistemas de produção – os viveiros escavados em terra e os tanques redes. “Os custeios dos tanques redes são mais altos do que o tanque escavado”, complementa.
A intenção da Associação Brasileira de Piscicultura é estimular a atividade, principalmente porque hoje está cada vez mais difundida a questão da saúde do ser humano quando o peixe é incluído no cardápio. Rico em Omega 3, tanto nos peixes mais caros (salmão) quanto nos mais baratos (sardinha).
O Estado do Paraná é dividido em três polos de piscicultura. No polo Oeste estão os viveiros de terra ou tanque de terra; no Polo Norte, os viveiros de terra e tanque rede; e no polo Oeste (litoral) estão as atividades de pesca e captura de peixe, principalmente o camarão.