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04 de abril de 2017
Setor de máquinas está otimista com safra recorde e crédito
Revendas de máquinas e implementos estimam em até 25% crescimento da comercialização durante a Expolondrina 2017
Rabelo e Bruno Oliveira, da Integrada/Kuhn: produtores estão decididos a renovar frota
As revendas de máquinas e implementos agrícolas presentes na Expolondrina 2017 estão otimistas com a realização de negócios durante a feira e esperam um aumento de até 25% nas vendas em relação a 2016. A previsão de uma safra recorde de grãos, a oferta de linhas de financiamento agrícola e as primeiras sinalizações dos produtores rurais nos últimos meses sustentam esse otimismo.
No começo do ano os agricultores se mostraram cautelosos, preferindo aguardar para saber como iria realmente ser a safra, explica André Rabelo, do departamento comercial da cooperativa Integrada. Só depois disso é que eles passam a se definir sobre a troca de maquinários.
Rabelo diz que os produtores estão optando por renovar a frota e a expectativa é de que as vendas este ano cresçam 25%. “Estamos confiantes de que vamos fechar com esse índice”, reforça - a Integrada comercializa máquinas e pulverizadores da marca Kuhn e implementos de outros sete fabricantes.
Bruno Oliveira, representante da Kuhn, confirma a expectativa positiva e estima em 10% o crescimento na linha de plantadeiras e de 4% nos pulverizadores, que são equipamentos de maior valor. A previsão é de que a Kuhn fature R$ 7 milhões durante a exposição e no pós-feira. A retomada do crédito pelas instituições financeiras é um fator positivo para os negócios, diferente do que ocorreu no passado, quando praticamente não havia linhas de crédito disponíveis para os produtores.
O gerente geral de negócios da Horizon, revenda John Deere, Milton Garcez, afirma que a empresa trabalha com uma previsão de 20% de crescimento nas vendas nesta edição da feira. “Nossa expectativa é muito boa”, diz. Garcez explica que a safra recorde elevou o nível de confiança dos produtores, o que impacta diretamente no setor.
O gerente de vendas da Dimasa, representante da Massey Ferguson, Alexandre Rodrigues Simão, fechou duas vendas no primeiro dia da feira, num valor de cerca de R$ 350 mil. Ele já está revendo, para cima, as estimativas de comercialização para esta edição da feira. “Acredito que vamos superar”, revela. Simão também considera a disponibilidade de crédito e a safra recorde os principais motivos das previsões positivas do segmento, além das condições especiais oferecidas pela marca durante a Expolondrina.
Nem mesmo a queda no preço da soja, provocada principalmente pela grande produção brasileira nesta safra, tira o otimismo de Simão. “Os bancos estão oferecendo linhas de crédito com financiamento de 100% do bem, o que desobriga o produto de vender a soja nesse período de preços mais baixos”, explica. Normalmente, os produtores precisam pagar como entrada 10% do valor desses equipamentos.
A expectativa é grande também no estande da DHL, revenda da Valtra na feira. “Já é possível perceber que muitos produtores estão decididos a renovar a frota”, afirma Rosângela Bonancini, que cuida dos contratos de consórcio da empresa. “Estamos muito otimistas”, acrescenta Adriano Batista da Silva, executivo de vendas da concessionária, que também vem fechando negócios desde a abertura da exposição tanto em consórcio quanto através de financiamentos.
Silva explica que o banco do grupo Agco, ao qual a Valtra pertence, Agco Finance, está oferecendo aos produtos a opção de pagar os 10% de entrada apenas no dia 30 de setembro, mantendo as mesmas condições do financiamento. “O agricultor não precisa se descapitalizar nesse momento e pode esperar melhores preços para vender a soja.”
No começo do ano os agricultores se mostraram cautelosos, preferindo aguardar para saber como iria realmente ser a safra, explica André Rabelo, do departamento comercial da cooperativa Integrada. Só depois disso é que eles passam a se definir sobre a troca de maquinários.
Rabelo diz que os produtores estão optando por renovar a frota e a expectativa é de que as vendas este ano cresçam 25%. “Estamos confiantes de que vamos fechar com esse índice”, reforça - a Integrada comercializa máquinas e pulverizadores da marca Kuhn e implementos de outros sete fabricantes.
Bruno Oliveira, representante da Kuhn, confirma a expectativa positiva e estima em 10% o crescimento na linha de plantadeiras e de 4% nos pulverizadores, que são equipamentos de maior valor. A previsão é de que a Kuhn fature R$ 7 milhões durante a exposição e no pós-feira. A retomada do crédito pelas instituições financeiras é um fator positivo para os negócios, diferente do que ocorreu no passado, quando praticamente não havia linhas de crédito disponíveis para os produtores.
O gerente geral de negócios da Horizon, revenda John Deere, Milton Garcez, afirma que a empresa trabalha com uma previsão de 20% de crescimento nas vendas nesta edição da feira. “Nossa expectativa é muito boa”, diz. Garcez explica que a safra recorde elevou o nível de confiança dos produtores, o que impacta diretamente no setor.
O gerente de vendas da Dimasa, representante da Massey Ferguson, Alexandre Rodrigues Simão, fechou duas vendas no primeiro dia da feira, num valor de cerca de R$ 350 mil. Ele já está revendo, para cima, as estimativas de comercialização para esta edição da feira. “Acredito que vamos superar”, revela. Simão também considera a disponibilidade de crédito e a safra recorde os principais motivos das previsões positivas do segmento, além das condições especiais oferecidas pela marca durante a Expolondrina.
Nem mesmo a queda no preço da soja, provocada principalmente pela grande produção brasileira nesta safra, tira o otimismo de Simão. “Os bancos estão oferecendo linhas de crédito com financiamento de 100% do bem, o que desobriga o produto de vender a soja nesse período de preços mais baixos”, explica. Normalmente, os produtores precisam pagar como entrada 10% do valor desses equipamentos.
A expectativa é grande também no estande da DHL, revenda da Valtra na feira. “Já é possível perceber que muitos produtores estão decididos a renovar a frota”, afirma Rosângela Bonancini, que cuida dos contratos de consórcio da empresa. “Estamos muito otimistas”, acrescenta Adriano Batista da Silva, executivo de vendas da concessionária, que também vem fechando negócios desde a abertura da exposição tanto em consórcio quanto através de financiamentos.
Silva explica que o banco do grupo Agco, ao qual a Valtra pertence, Agco Finance, está oferecendo aos produtos a opção de pagar os 10% de entrada apenas no dia 30 de setembro, mantendo as mesmas condições do financiamento. “O agricultor não precisa se descapitalizar nesse momento e pode esperar melhores preços para vender a soja.”