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31 de mar�o de 2017
Otimismo e críticas à Carne Fraca marcam abertura da 57ª ExpoLondrina
Solenidade foi prestigiada por autoridades, sócios e convidados
Ascom/ExpoLondrina
A solenidade de abertura da 57ª edição da ExpoLondrina, realizada nesta sexta-feira (31/03) à tarde, no Parque de Exposições Ney Braga, foi marcada pelo otimismo sobre a recuperação dos negócios e pela expectativa de entidades e autoridades do Paraná de que a crise instalada pela operação Carne Fraca será superada em curto espaço de tempo.
O presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Afranio Brandão, afirmou que, apesar dos problemas políticos e econômicos enfrentados nos últimos anos, há boas perspectivas para o agronegócio.
“Temos uma safra recorde sendo colhida, com estimativa de 219 milhões de toneladas de grãos, um crescimento de 20% em relação a 2016. Temos também a previsão de uma inflação de 4%, de queda dos juros e ajustes que, apesar de impopulares, são necessários para o crescimento e segurança financeira do País.” Brandão citou ainda o fato de este ano, diferente de 2016, os bancos estarem liberando linhas de crédito para os produtores, sinalizando que seguem acreditando na força da cadeia agropecuária.
A disponibilidade de financiamento para aquisição de máquinas e implementos é apontada por revendas participantes da feira como um grande diferencial desse ano em relação a 2016. Graças a esses recursos, negócios estão sendo fechados na feira desde sua abertura, na quinta-feira. “Falo com muito orgulho do agronegócio, que vem se sustentando e ajudando de maneira significativa a sustentar a economia do país”, argumentou o presidente da SRP.
Brandão ressaltou, porém, as consequências da Operação Carne Fraca, que definiu como “mais uma provação para o agronegócio brasileiro”. Ele reafirmou a posição da SRP de não ser contra a apuração de corrupção, de práticas ilícitas que comprometam o setor e de atitudes que coloquem em risco a população. Todas essas irregularidades, de acordo com a entidade, devem ser apuradas e levadas às últimas consequências, com punições severas aos seus infratores.
Por outro lado, criticou a “não acuidade com os fatos”, a generalização e o comprometimento de toda uma cadeia produtiva de qualidade. Brandão citou a preocupação com a imagem da produção brasileira no resto do mundo, que foi conquistada a duras penas e resultado de muito trabalho, com a busca constante de uma genética avançada. Esse esforço resultou no reconhecimento mundial da qualidade da carne brasileira.
“Devemos dar respostas imediatas, como nosso ministro da Agricultura Blairo Maggi vem fazendo, e também mostrar abertamente ao Brasil e aos países importadores o resultado das investigações nas plantas frigoríficas citadas.” O presidente da SRP reforçou a qualidade da carne produzida no Brasil e afirmou acreditar que essa crise será superada.
O governador do Paraná, Beto Richa, criticou o modo como a Operação Carne Fraca foi divulgada, que ele definiu como “pirotécnico”. Richa afirmou que o correto, diante das irregularidades investigadas, era se tivesse feito uma operação cirúrgica, pontual, e não generalizada.
O Brasil conta com um sistema de vigilância sanitária reconhecido internacionalmente. Já o Estado criou a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, que confere maior segurança sobre a produção perante mercados internacionais. Segundo o governador, a agência foi determinante para a conquista do mercado russo por exportadores paranaenses.
O deputado Federal Alex Canziani também ressaltou os prejuízos para o segmento da carne e para o País causados não pela operação em si, mas pela forma como foi divulgada. Canziani demonstrou, porém, estar otimista diante da crise no segmento. “Isso vai passar”, afirmou, acrescentando que o mundo vai reconhecer a qualidade da carne brasileira.
O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, por sua vez, destacou a parceria com o Governo do Estado, em especial o anúncio de obras de infraestrutura importantes para o município e região. O anúncio da construção do Contorno Norte de Londrina e da duplicação da BR-369 no trecho entre Jataizinho e Cornélio Procópio foi feito pelo governador Beto Richa durante encontro com prefeitos, pela manhã.
“Essas são obras estruturantes”, ressaltou Belinati. Ele citou ainda a construção de viadutos próximos ao Grêmio Recreativo Londrinense, à PUC e próximo a Cambé, também anunciada por Richa.
Já o vice-prefeito de Cambé, Conrado Scherer, representando o prefeito José do Carmo Garcia, destacou o fato de que o Paraná hoje vive uma situação diferente da crise enfrentada por vários Estados, que têm dificuldade para pagar até despesas de custeio. Quando o governo do Estado anunciou que faria um ajuste fiscal, argumentou, houve muitos questionamentos e críticas ao governador, mas hoje o Paraná está com as contas em dia e pode fazer investimentos.
O presidente da SRP, Afrânio Brandão, também chamou a atenção para o fato de a maioria dos paranaenses considerar a situação do Estado melhor do que a do restante do país. “Os paranaenses consideram que o Paraná deve sair antes de todos da crise econômica”, ressaltou.
A ExpoLondrina acontece até o próximo dia 9 de abril, no Parque de Exposições Ney Braga.
O presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Afranio Brandão, afirmou que, apesar dos problemas políticos e econômicos enfrentados nos últimos anos, há boas perspectivas para o agronegócio.
“Temos uma safra recorde sendo colhida, com estimativa de 219 milhões de toneladas de grãos, um crescimento de 20% em relação a 2016. Temos também a previsão de uma inflação de 4%, de queda dos juros e ajustes que, apesar de impopulares, são necessários para o crescimento e segurança financeira do País.” Brandão citou ainda o fato de este ano, diferente de 2016, os bancos estarem liberando linhas de crédito para os produtores, sinalizando que seguem acreditando na força da cadeia agropecuária.
A disponibilidade de financiamento para aquisição de máquinas e implementos é apontada por revendas participantes da feira como um grande diferencial desse ano em relação a 2016. Graças a esses recursos, negócios estão sendo fechados na feira desde sua abertura, na quinta-feira. “Falo com muito orgulho do agronegócio, que vem se sustentando e ajudando de maneira significativa a sustentar a economia do país”, argumentou o presidente da SRP.
Brandão ressaltou, porém, as consequências da Operação Carne Fraca, que definiu como “mais uma provação para o agronegócio brasileiro”. Ele reafirmou a posição da SRP de não ser contra a apuração de corrupção, de práticas ilícitas que comprometam o setor e de atitudes que coloquem em risco a população. Todas essas irregularidades, de acordo com a entidade, devem ser apuradas e levadas às últimas consequências, com punições severas aos seus infratores.
Por outro lado, criticou a “não acuidade com os fatos”, a generalização e o comprometimento de toda uma cadeia produtiva de qualidade. Brandão citou a preocupação com a imagem da produção brasileira no resto do mundo, que foi conquistada a duras penas e resultado de muito trabalho, com a busca constante de uma genética avançada. Esse esforço resultou no reconhecimento mundial da qualidade da carne brasileira.
“Devemos dar respostas imediatas, como nosso ministro da Agricultura Blairo Maggi vem fazendo, e também mostrar abertamente ao Brasil e aos países importadores o resultado das investigações nas plantas frigoríficas citadas.” O presidente da SRP reforçou a qualidade da carne produzida no Brasil e afirmou acreditar que essa crise será superada.
O governador do Paraná, Beto Richa, criticou o modo como a Operação Carne Fraca foi divulgada, que ele definiu como “pirotécnico”. Richa afirmou que o correto, diante das irregularidades investigadas, era se tivesse feito uma operação cirúrgica, pontual, e não generalizada.
O Brasil conta com um sistema de vigilância sanitária reconhecido internacionalmente. Já o Estado criou a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, que confere maior segurança sobre a produção perante mercados internacionais. Segundo o governador, a agência foi determinante para a conquista do mercado russo por exportadores paranaenses.
O deputado Federal Alex Canziani também ressaltou os prejuízos para o segmento da carne e para o País causados não pela operação em si, mas pela forma como foi divulgada. Canziani demonstrou, porém, estar otimista diante da crise no segmento. “Isso vai passar”, afirmou, acrescentando que o mundo vai reconhecer a qualidade da carne brasileira.
O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, por sua vez, destacou a parceria com o Governo do Estado, em especial o anúncio de obras de infraestrutura importantes para o município e região. O anúncio da construção do Contorno Norte de Londrina e da duplicação da BR-369 no trecho entre Jataizinho e Cornélio Procópio foi feito pelo governador Beto Richa durante encontro com prefeitos, pela manhã.
“Essas são obras estruturantes”, ressaltou Belinati. Ele citou ainda a construção de viadutos próximos ao Grêmio Recreativo Londrinense, à PUC e próximo a Cambé, também anunciada por Richa.
Já o vice-prefeito de Cambé, Conrado Scherer, representando o prefeito José do Carmo Garcia, destacou o fato de que o Paraná hoje vive uma situação diferente da crise enfrentada por vários Estados, que têm dificuldade para pagar até despesas de custeio. Quando o governo do Estado anunciou que faria um ajuste fiscal, argumentou, houve muitos questionamentos e críticas ao governador, mas hoje o Paraná está com as contas em dia e pode fazer investimentos.
O presidente da SRP, Afrânio Brandão, também chamou a atenção para o fato de a maioria dos paranaenses considerar a situação do Estado melhor do que a do restante do país. “Os paranaenses consideram que o Paraná deve sair antes de todos da crise econômica”, ressaltou.
A ExpoLondrina acontece até o próximo dia 9 de abril, no Parque de Exposições Ney Braga.