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31 de mar�o de 2017
Cadeia produtiva da seda será mostrada na ExpoLondrina
Londrina é reconhecida mundialmente pela qualidade dos fios de seda que são exportados
Ascom/ExpoLondrina
Toda cadeia produtiva da seda será mostrada com palestras e oficinas programadas de 1 a 9 de abril durante a ExpoLondrina. O objetivo é apresentar ao público uma iniciativa criativa e inovadora que proporcione a experimentação da seda, bem como mostrar como a sericicultura é organizada no Brasil de maneira responsável e sustentável.
Londrina é reconhecida mundialmente pela qualidade dos fios de seda que são exportados para as mais renomadas marcas internacionais de moda. De olho neste mercado, representantes de várias instituições – Sociedade Rural do Paraná, Emater, Universidade Estadual de Londrina, Universidade Norte do Paraná, Senai, Bratac e Apeiex (Fundação Araucária) deram início ao projeto “Seda: o fio que transforma”, que começa a ganhar corpo com esta série de programação a ser apresentada na ExpoLondrina.
A ideia é aproveitar que a empresa Bratac Fiação de Seda de Londrina detém toda a etapa da cadeia, desde a produção até a exportação do fio, para ampliar este nicho de mercado, formando uma verdadeira cadeia produtiva, que transforme a seda crua em produto final e multiplique a geração de riquezas.
“Queremos desenvolver a cadeia de valor do fio da seda em Londrina, gerando renda e qualificação de mão de obra. Hoje, a Bratac exporta o fio cru (branco), mas com este projeto podemos trabalhar até o produto final (tecidos)”, explica a professora do curso de Designer de Moda, da UEL e Unopar, Eduarda Regina da Veiga. Segundo ela, a intenção é multiplicar a iniciativa desenvolvendo um projeto de pesquisa e extensão que irá incentivar o empreendedorismo social entre alunos.
A diretora do Conselho Administrativo da Bratac, Renata Amano, que irá proferir palestra sobre a seda na quarta-feira (05/04), às 14h15 no auditório Emater, afirma que a Bratac consegue entregar produto de qualidade o ano todo, mesmo na entressafra. “Matéria-prima de qualidade não falta. Temos clima propício e melhoramento genético e ainda a dedicação dos criadores”, disse Renata, acrescentando que esta é a diferença com outros países que exportam. “Conseguimos manter a qualidade e volume, pois utilizamos várias raças para chegar a uma comercial”, disse.
Segundo Renata, a Bratac produziu em 2016 cerca de 3 mil toneladas de casulos trabalhando com 2,5 mil famílias de pequenos produtores rurais de diversas regiões do estado. Pelo menos 95% do fio de seda produzido são exportados para o Japão e uma pequena parte para França e Itália. Ela informa que o processo de produção é todo artesanal. “Em todas as etapas da cadeia precisamos de gente. O ciclo do casulo é de 28 dias, então todo final de mês esses agricultores familiares recebem como se fosse um salário e isso contribui para fomentar também a região”, argumenta Renata.
Bicho da seda
Domesticado há cerca de 3 mil anos, na China, o bicho-da-seda é a larva da mariposa Bombyx mori, que desde então não existe na natureza. Na sericicultura, o ciclo de vida da espécie é interrompido antes da formação da mariposa – por meio de calor, o bicho é sacrificado no estágio de pupa, logo após formar o casulo, para preservar o fio intacto.
PROGRAMAÇÃO
Londrina é reconhecida mundialmente pela qualidade dos fios de seda que são exportados para as mais renomadas marcas internacionais de moda. De olho neste mercado, representantes de várias instituições – Sociedade Rural do Paraná, Emater, Universidade Estadual de Londrina, Universidade Norte do Paraná, Senai, Bratac e Apeiex (Fundação Araucária) deram início ao projeto “Seda: o fio que transforma”, que começa a ganhar corpo com esta série de programação a ser apresentada na ExpoLondrina.
A ideia é aproveitar que a empresa Bratac Fiação de Seda de Londrina detém toda a etapa da cadeia, desde a produção até a exportação do fio, para ampliar este nicho de mercado, formando uma verdadeira cadeia produtiva, que transforme a seda crua em produto final e multiplique a geração de riquezas.
“Queremos desenvolver a cadeia de valor do fio da seda em Londrina, gerando renda e qualificação de mão de obra. Hoje, a Bratac exporta o fio cru (branco), mas com este projeto podemos trabalhar até o produto final (tecidos)”, explica a professora do curso de Designer de Moda, da UEL e Unopar, Eduarda Regina da Veiga. Segundo ela, a intenção é multiplicar a iniciativa desenvolvendo um projeto de pesquisa e extensão que irá incentivar o empreendedorismo social entre alunos.
A diretora do Conselho Administrativo da Bratac, Renata Amano, que irá proferir palestra sobre a seda na quarta-feira (05/04), às 14h15 no auditório Emater, afirma que a Bratac consegue entregar produto de qualidade o ano todo, mesmo na entressafra. “Matéria-prima de qualidade não falta. Temos clima propício e melhoramento genético e ainda a dedicação dos criadores”, disse Renata, acrescentando que esta é a diferença com outros países que exportam. “Conseguimos manter a qualidade e volume, pois utilizamos várias raças para chegar a uma comercial”, disse.
Segundo Renata, a Bratac produziu em 2016 cerca de 3 mil toneladas de casulos trabalhando com 2,5 mil famílias de pequenos produtores rurais de diversas regiões do estado. Pelo menos 95% do fio de seda produzido são exportados para o Japão e uma pequena parte para França e Itália. Ela informa que o processo de produção é todo artesanal. “Em todas as etapas da cadeia precisamos de gente. O ciclo do casulo é de 28 dias, então todo final de mês esses agricultores familiares recebem como se fosse um salário e isso contribui para fomentar também a região”, argumenta Renata.
Bicho da seda
Domesticado há cerca de 3 mil anos, na China, o bicho-da-seda é a larva da mariposa Bombyx mori, que desde então não existe na natureza. Na sericicultura, o ciclo de vida da espécie é interrompido antes da formação da mariposa – por meio de calor, o bicho é sacrificado no estágio de pupa, logo após formar o casulo, para preservar o fio intacto.
PROGRAMAÇÃO
30 de março | quinta | ||
9h às 17h | ABERTURA DA FEIRA | Estande EMATER |
01 e 02 de abril | sábado e domingo | ||
9h as 17h | Apresentação pintura de seda Estande EMATER |
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03 de abril | segunda | ||
9h as 12h | Auditório EMATER Oficina: Modelagem de Negócios – Canvas – o primeiro passo para c riar a empresa Ministrante: Tatiana Fiuza Gerente da Incubadora Internacional de Empresas da UEL (Intuel). Mestranda no programa de pós graduação em Geografia pela UEL e também mestranda no programa de pós graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia pela UEM - mestrado profissional *Material Necessário: Bota de borracha, Avental, Boné ou alguma coisa para prender os cabelos.. |
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14h as 17h | Estande EMATER Oficina de Papel Artesanal à partir de Aparas Industriais, Fibras V egetais e Fios de Seda Ministrante: Renata Telles Sócia fundadora, papeleira responsável da Moinho Brasil. Autora do Projeto Omin, projeto sustentável para transformação de área de extrema pobreza inscrito na Biblioteca Nacional e tomado como base para Doutorado Multidisciplinar pela UnB (Universidade de Brasília). |
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04 de abril | terça | ||
9h as 11h | Estande EMATER “Como impulsionar a moda no comércio exterior” D anúbia Milani - Peiex - Fundação Araucária Graduação em Administração, especialista em gerenciamento e planejamento estratégico, pela PUC PR, especialista em controladoria e finanças, pela PUC –PR, MBA em Gestão de Negócios pela Faculdade Arthur Thomas. Cursa International Trader Management pela Abracomex e MIB de Boston. Iniciou sua carreira atuando como analista financeira e comercio exterior em um grupo do setor do agronegócio. Atua a 5 anos no programa de qualificação para exportação – PEIEX. Através da metodologia da Apex-Brasil. Com o objetivo de propor e implementar melhorias nas empresas,para que as mesmas se encontrem aptas a atender o mercado exterior. |
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14h as 17h | Oficina Tear Artesanal Estande EMATER |
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05 de abril | quarta | ||
14:15h as 15:15h 15:30h as 16:30h |
Auditório EMATER Seda: Um presente da natureza Ministrante: Renata Amano - BRATAC Graduação e mestrado em Direito pela PUC-SP, MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV, foi diretora executiva de empresas multinacionais de tecnologia da informação na Capital de São Paulo pelos últimos 15 anos, e atua como Diretora no Conselho de Administração da Fiação de Seda Bratac desde 2014. |
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06 de abril | quinta | ||
14h as 17h | Estande EMATER O fi cina Tear Artesanal Experimentação e criação no uso da seda, como adorno para joalheria - Projeto Bratac - Thamar Almeida Artista e artesã de joias em prata formada em Educação Artística com bacharelado em Artes pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, busca com seu trabalho a harmonização das formas, usando elementos da natureza como pedras, papel, madeira, sementes, couro. *Material : cola para papel, tesoura, pincel. |
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07 de abril | sexta | ||
14h às 17h | OFICINA TEAR ARTESANAL Estande EMATER |
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08 de abril | sábado | ||
9h às 11h |
Estande EMATER Oficina: Criatividade Ministrante: Paula Napo Diretora de criatividade da Fábrika Ideias Criativas, Agência de Design para Eventos. Professora do Depto de Design da UEL, mestre em Design da Informação pela UFPR. Designer Gráfico e especialista em Gestão do Design pela UEL. Técnica em Processamento de Dados pelo CTI/ UNESP. Possui aperfeiçoamento em computação gráfica pela Truckee Meadows Community College - TMCC, em Reno, Nevada, USA. |
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14h às 17h | Estande EMATER Apresentação pintura de seda |
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09 de abril | domingo | ||
9h às 12h | Apresentação pintura de seda Exposição bicho da seda – Demonstração de tecelagem artesanal Estande EMATER |
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14h às 17h |